quinta-feira, 15 de março de 2007

HP Lovecraft - HP Lovecraft II (1968):

Após terem se mudado para a California, lançaram em 1968 seu segundo, HP Lovecraft II.
HP Lovecraft - HP Lovecraft II (1968):
01. Spin, Spin, Spin (3:22)
02. It's About Time (5:23)
03. Blue Jack Of Diamonds (2:59)
04. Electrollentando (6:35)
05. At The Mountains Of Madness (4:58)
06. Mobious Trip (2:44)
07. High Flying Bird (3:23)
08. Nothing's Boy (0:41)
09. Keeper Of The Eyes (3:09)
10. Anyway That You Want Me (2:42)
11. It's All Over For You (2:36)

HP Lovecraft - HP Lovecraft (1967):

Marcada pela presença de dois ótimos vocalistas que constantemente faziam duetos, essa banda é marcada pelo folk e pelo pop, e é considerada uma das melhores bandas psicodélicas de garagem dos anos 60. Natural de Chicago, gravaram seu primeiro disco, auto-intitulado HP Lovecraft em 1967, e nele as músicas que mais fizeram sucxesso na época foram Let's Get Together e The White Ship.

HP Lovecraft - HP Lovecraft (1967):

01. Wayfaring Stranger (2:39)
02. Let's Get Together (4:42)
03. I've Been Wrong Before (2:28)
04. The Drifter (4:23)
05. That's The Bag I'm In (1:52)
06. The White Ship (6:20)
07. Country Boy & Bleaker Street (2:43)
08. The Time Machine (2:13)
09. That's How Much I Love You Baby (3:59)
10. Gloria Patria (0:32)

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Desculpas...



Esses dias eu tô meio ocupado porque as aulas na UFAL começam mais cedo pro curso de engenharia civil, e eu nunca mais tive oportunidade pra upar nada, na verdade eu tive, porém eu usei esse tempo pra baixar de novo a discografia do Queen, porque tinha perdido na ultima formatação, esqueci de fazer back-up da pasta do Queen, e terminei a discografia do Captain Beefheart e ultimamente tô pegando uns extras do Grand Funk Railroad. Não conhecem? Bem, mais uma banda pra eu upar... Enquanto isso, no post seguinte colocarei os dois discos de uma banda que eu upei faz um tempo e esqueci de colocar aqui. Enquanto isso: LONG LIVE ROCK!!!

domingo, 4 de março de 2007

Captain Beefheart And The Magic Band - Safe As Milk (1967):

Don Vliet, ou melhor, Captain Beefheart, é um dos maiores inovadores do rock. Criativo, compôs letras malucas, como Abba Zaba, e com misturas absurdas de jazz, Blues e Rock N' Roll. Ele procurou nesse disco fazer tal qual Frank Zappa, seu amigo de adolescência em Cucamonga(Eles planejaram fazer um filme, Captain Beefheart meets the grunt people, mas como não deu certo Zappa, foi pra LA e acabou por formar o The Mothers of Invention). Com Alex St. Clair e Doug Moon na guitarra, Jerry Handley no baixo Paul Blakely na bateria, eles formaram The Magic Band em 1964. Assinaram com a A&M Records tocando um Rock misturado com Blues. Fizeram sucesso com a música Diddy Wah Diddy, mas devido às músicas Frying Pan, Electricity e Zig Zag Wanderer a gravadora os demitiu afirmando que essas músicas tinham aspectos negativos e prejudiciais para a empresa. Em 1967, após substituírem Moon e Blakely pelo Antennae Jimmy Semens (além de Ry Cooder que ajudou nas gravações, porém não entrou pra banda) e pelo baterista John "Drumbo" French, eles gravaram Safe As Milk.

Captain Beefheart And The Magic Band - Safe As Milk (1967):

01. Sure 'Nuff 'N Yes I Do (2:15)
02. Zig Zag Wanderer (2:40)
03. Call On Me (2:37)
04. Dropout Boogie (2:32)
05. I'm Glad (3:31)
06. Electricity (3:08)
07. Yellow Brick Road (2:28)
08. Abba Zaba (2:44)
09. Plastic Factory (3:09)
10. Where There's Woman (2:10)
11. Grown So Ugly (2:27)
12. Autumn's Child (4:02)
13. Safe As Milk (Take 5) (4:14)
14. On Tomorrow (6:57)
15. Big Baby Shoes (4:51)
16. Flower Pot (3:56)
17. Dirt Blue Gene (2:44)
18. Trust Us (Take 9) (7:22)
19. Korn Ring Finger (7:27)

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sexta-feira, 2 de março de 2007

Them - Them (1965):

Não é necessariamente uma banda britânica, mas participou da Invasão Britânica na música americana. Naturais de Belfast(esse nome sempre me lembra senhor dos anéis, baía de Belfalas hehehehe), na Irlanda, tocavam R&B quando em 1964 se mudaram pra Inglaterra, quando assinaram com a Decca Records. Em 1965 gravaram esse disco, que deu ao Them um Top 40 nos EUA, Mystic Eyes. É uma banda marcada por riffs de orgão e guitarras com uma pequena distorção, além do vocal de seu front-man, Van Morrison, que deixou a banda em 1966, antes de um encontro da banda com o The Doors.

Them - Them (1965):

01. Mystic Eyes (2:48)
02. If You And I Could Be As Two (2:59)
03. Little Girl (2:31)
04. I Gave My Love A Diamond (2:53)
05. Gloria (2:43)
06. You Just Can't Win (2:27)
07. Go On Home Baby (2:42)
08. Don't Look Back (3:26)
09. I Like It Like That (3:22)
10. I'm Gonna Dress In Black (3:38)
11. Bright Lights, Big City (2:36)
12. My Little Baby (2:14)
13. Route 66 (2:27)

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Blues Magoos - Psychedelic Lollipop (1966):

Quinteto do Bronx, faz um rock meio psicodélico de garagem nesse disco. A primeira faixa foi o primeiro hit de sucesso da banda, não é uma música muito elaborada como as grandes músicas do rock psicodélico, mas é contagiosa como o rock de qualidade costuma ser. Graçass ao talento do vocalista e tecladista Ralph Scala e do guitarrista com então 16 anos Emil "Peppy" Thielheim eles conseguiram chegar ao top 10 com seu primeiro single e em janeiro de 67 eles conseguiram a quinta posição.

Blues Magoos - Psychedelic Lollipop (1966):

01. (We Ain't Got) Nothing Yet (2:18)
02. Love Seems Doomed (3:02)
03. Tobacco Road (4:42)
04. Queen Of My Nights (3:06)
05. I'll Go Crazy (2:03)
06. Gotta Get Away (2:46)
07. Sometimes I Think About (4:14)
08. One By One (2:53)
09. Worried Life Blues (3:53)
10. She's Coming Home (2:45)

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Syd Barrett - The Madcap Laughts (1970):

Outro disco do Roger "Syd" Barrett, também de 1970. Esses dois discos foram feitos com ajuda de alguns da sua antiga banda, o Pink Floyd (principalmente David Gilmour) e com o apoio da banda Soft Machine, que deram um toque mais folk aos discos. Após esses discos, por questões de saúde mental, Barrett não gravou mais discos. Esses dois trabalhos são até agradáveis, apesar de não se compararem muito ao The Piper, mas mesmo assim eu recomendo ambos.

Syd Barrett - The Madcap Laughts (1970):

01. Terrapin (5:04)
02. No Good Trying (3:26)
03. Love You (2:30)
04. No Man's Land (3:03)
05. Dark Globe (2:02)
06. Here I Go (3:11)
07. Octopus (3:47)
08. Golden Hair (1:59)
09. Long Gone (2:50)
10. She Took A Long Cold Look At Me (1:55)
11. Feel (2:17)
12. If Isn't In You (2:26)
13. Late Night (3:11)
14. Octopus (Take 1 & 2) (3:09)
15. It's No Good Trying (Take 5) (6:22)
16. Love You (Take 1) (2:28)
17. Love You (Take 3) (2:11)
18. She Took A Long Cold Look At Me (Take 4) (2:44)
19. Golden Hair (Take 5) (2:28)

Link: http://rapidshare.com/files/17962880/Syd_Barrett_-_The_Madcap_Laughts__1970_.txt

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Blue Cheer - Vincebus Eruptum (1968):

Originária de Los Angeles, o Power Trio formado por Dickie Peterson (baixista e vocalista), Paul Whaley (baterista) e Leigh Stephens (guitarrista) são conhecidos como os precursores do que viria a se chamar mais tarde de Heavy Metal. Debutaram em janeiro de 1968 com o disco Vincebus Eruptum, que trazia o clássico de Eddie Cochran Summertime Blues, que alcançou o Top 40.

Blue Cheer - Vincebus Eruptum (1968):
01. Summertime Blues (3:47)
02. Rock Me Baby (4:23)
03. Doctor Please (7:53)
04. Out Of Focus (3:58)
05. Parchment Farm (5:50)
06. Second Time Around (6:17)

Link: http://rapidshare.com/files/17622711/Blue_Cheer_-_Vincebus_Eruptum__1968_.txt

Joe Cocker - With A Little Help From My Friends (1969):

Natural de Sheffield, na Inglaterra, Joe Cocker começou sua carreira em 1959, aos 15 anos de idade, sob o pseudônimo de Vance Arnold, na banda Avengers, que não obteve muito sucesso. Somente em 1968 ele faria sucesso com a banda de apoio Grease Band, com o hit With a Little Help From My Friends, dos Beatles. Seu estilo é marcado principalmente pela fusão do Soul e do Rock, com back vocals femininos incríveis e arranjos instrumentais maravilhosos. Em abril de 1969, ele lança seu primeiro disco, With A Little Help From My Friends, com outros hits de sucesso, como Feelin' Alright e Bye Bye Blackbird. Nesse mesmo ano ele fez uma grande apresentação no festival de Woodstock, e teve como auge a sua versão dos Beatles de With a Little Help From My Friends(Lennon & McCartney).

Joe Cocker - With A Little Help From My Friends (1969):
01. Feeling Alright (4:14)
02. Bye Bye Blackbird (3:30)
03. Change In Louise (3:25)
04. Marjorine (2:16)
05. Just Like A Woman (5:21)
06. Do I Still Figure In Your Life (4:03)
07. Sand Paper Cadillac (3:19)
08. Don't Let Me Be Misunderstood (4:44)
09. With A Little Help From My Friends (5:14)
10. I Shall Be Released (4:42)

Extras: Algumas faixas de Woodstock
Something's Coming (3:51)
Dear Landlord (0:57)
With A Little Help From My Friends (8:40)
Obs.: O Back Vocal é feito pelo guitarrista e baixista cantando fino...

PS.: No documento de texto tem o link para o disco e o link para as 3 faixas em woodstock.

Link: http://rapidshare.com/files/17617731/Joe_Cocker_-_With_A_Little_Help_From_My_Friends__1969_.txt

Vídeos:
Joe Cocker em Woodstock:http://www.youtube.com/watch?v=6FMq0iDX1yE
Johnny Belushi imitando Joe Cocker no Saturday Night Live: http://www.youtube.com/watch?v=_nIADvq4xXk

Fábula de Isopô:

Por volta de 1973, Alex Liferson e Geddy Lee procuravam por um vocalista para a banda, pois ninguém do rush era apto para tal tarefa. Foi então que apareceu um indivíduo que se ofereceu para cantar. Eles proporam uma audição e marcaram local e data. Durante o teste, perceberam que ele cantava muito bem, sua voz tinha melodia e potência, além dele ter uma grande presença de palco. Era um vocalista incrível, era o que a banda precisava. Porém, Geddy Lee chegou para o Alex e comentou:

- Cara, ele é foda! Canta muito, tem uma presença de palco incrível... mas veja os dentes dele, são muito feios, ele vai acabar afastando as fãs gostosas...Ouvindo isso, o vocalista ficou furioso e decidiu voltar para a sua antiga banda, que estava para lançar um disco. E o nome dessa banda era Queen.


MORAL: A vocalista dado não se olham os dentes.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Syd Barrett - Barrett (1970)

Após a decisão da saída de Syd Barrett do Pink Floyd, o empresário, vendo a banda sem vocalista, líder, compositor e guitarrista deixou a banda para agenciar o Syd em sua carreira solo. Infelizmente esta não durou muito, seus problemas mentais se agravaram e impossibilitaram-no de continuar sua carreira. Mas antes disso, ele ravou alguns albuns, dos quais eu possuo dois, e este é o primeiro que disponiblizo. Nota-se que o The Piper realmente tinha o toque do Syd, por dois motivos, nenhum disco do Pink Floyd segue aquela linha e a semelhança de algumas músicas desses discos com o The Piper. Eu recomendo, vale a pena escutar, principalmente Baby Lemonade e Effervescing Elephant.

Syd Barrett - Barrett (1970):
01. Baby Lemonade (4:12)
02. Love Song (3:06)
03. Dominoes (4:09)
04. It Is Obvious (3:00)
05. Rats (3:02)
06. Maisie (2:52)
07. Gigolo Aunt (5:47)
08. Waving My Arms In The Air (2:07)
09. I Never Lied To You (1:52)
10. Wined And Dined (2:59)
11. Wolfpack (3:42)
12. Effervescing Elephant (1:55)

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Pink Floyd - A Saucerful Of Secrets (1968):

A razão pela qual o Pink Floyd nunca fez outro disco comparado ao The Piper At The Gates Of A Dawn foi porque esse foi o único sob a liderança de Syd Barrett. Por volta do meio do ano de 1967, Syd começou a mostrar sinais de instabilidade mental, o que o obrigou a ficar com pequenas funções nas apresentações ao vivo, ou fazendo nada. Devido ao seu estado, os membros do Pink Floyd decidiram que seria impossível continuar daquela forma. Então chamaram um amigo, também de Cambridge, David Gilmour, para fazer parte da banda, como guitarrista, pois Syd poderia continuar trabalhando no estúdio e compondo. Porém, ainda assim foi impossível trabalhar, o que acarretou na expulsão de Syd do grupo. Mesmo com todos esses problemas, eles conseguiram dar a volta por cima e lançar, em 1968, seu segundo álbum, A Saucerful Of Secrets, que alcançou o Top Ten no Reino Unido. Devido ao pouco reconhecimento nos EUA, a saída de Syd nada importou para a mídia da época. Gilmour provou ser um guitarrista mais do que capaz em subtituir Syd e Waters se apresentou como principal compositor da banda. Porém, não pensem que a exclusão do Syd foi algo desumano e egoísta. Ele mesmo tinha consciência dos problemas que causava e sua única composição nesse disco (Jugband Blues) é uma despedida da banda.

Pink Floyd - A Saucerful Of Secrets (1968):
1. Let There Be More Light (Waters) – 5:38

2. Remember a Day (Wright) – 4:33

3. Set the Controls for the Heart of the Sun (Waters) – 5:28

4. Corporal Clegg (Waters) – 4:13

5. A Saucerful of Secrets (Waters, Wright, Mason, Gilmour) – 11:57

6. See-Saw (Wright) – 4:36

7. Jugband Blues (Barrett) – 3:00

Link: http://rapidshare.com/files/16836350/Pink_Floyd_-_A_Saucerful_Of_Secrets__1968_.txt

Pink Floyd - The Piper At The Gates Of Dawn (1967)

Em 1965, Syd Barrett, um grande gênio da vanguarda psicodélica, montou uma banda com Roger Waters(baixista), Nick Mason (baterista) e Rick Wright (tecladista), enquanto Syd tocava guitarra e cantava a maioria das músicas. O nome da banda ele tirou de dois bluesmen, Pink Anderson e Floyd Council. No início eles tocavam músicas comuns nos repertórios das bandas de rock e blues no meio da década de 60. Porém, eles logo começaram a mecher com mixagens, colocar efeitos que marcariam a cena psicodélica, feedbacks incríveis, efeitos baseados em reverberação e amplificação, pequenos truques e nos palcos começaram a mecher com a iluminação para dar um clima psicodélico. Após assinar com a Emi, no início de 1967, eles lançaram seu primeiro hit de sucesso, Arnold Layne ( que entrou pro Top 20) e depois lançaram See Emily Play(chegou ao Top Ten). Foi então que eles lançaram seu primeiro disco, quase que composto domente por letras de Barrett. Num disco em que havia faixas que falava de roqueiros misteriosos (Lucifer Sam), Flashbacks da infância (Matilda Mother, Bike), e músicas instrumentais que mostravam o facínio por viagens espaciais (Pow R Toch, Interestellar Overdrive, Astronomy Domine). Essa foi com certeza a gravação envolta no melhor clima que já houve entre eles, marcada pelo companheirismo, diversão, humor e um clima mais leve. Esse disco marcou o início de uma das maiores bandas que o rock já teve, e esse disco é de suma importância para a história do rock, juntamente com discos como Pete Sounds (Beach Boys) e Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (The Beatles).

Pink Floyd - The Piper At The Gates Of Dawn (1967):
01. Astronomy Domine (4:12)
02. Lucifer Sam (3:07)
03. Matilda Mother (3:08)
04. Flaming (2:46)
05. Pow R. Toc H. (4:26)
06. Take Up Thy Stethoscope And Walk (3:05)
07. Interstellar Overdrive (9:41)
08. The Gnome (2:13)
09. Chapter 24 (3:42)
10. Scarecrow (2:11)
11. Bike (3:21)

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Jimi Hendrix ao vivo do Monterey Pop Festival (1967):

Creio que para quem conhece o Jimi, e um pouco de sua história, já deve saber qual show é esse só de olhar para a guitarra... Pois é... é esse mesmo. Nos bastidores ficou a maior dúvida, quem entraria primeiro, Jimi Hendrix Experience ou The Who, as duas maiores bandas da época em performances ao vivo. Ambos queriam começar, porém, por motivos diferente. Pete Townshend, guitarrista do The Who, alega que era porque não queria pegar um show após a apresentação do Jimi Hendrix, pois a platéia simplesmente diminuiria a empolgação, pois para ele o auge eram as apresentações do mestre da guitarra, porém ele não alegou isso na época. Jimi achava que a insistência do Pete em entrar primeiro era para ver quem quebrava a primeira guitarra no show. Jimi afirmou isso para o Pete,m que ficou boquiaberto, principalmente porque após isso Hendrix pegou sua guitarra e começou a dedilhar na frente dele. Tirou-se na sorte, e quem foi primeiro foi o The Who. No show, após My Generation, houve o velho quebra-quebra, dessa vez com direito à distruição da bateria do Keith Moon e à bomba de gás... Já na vez do Jimi, após sua apresentação, enquanto tocava Wild Thing, ele simplesmente ateou fogo a sua guitarra, mas não foi algo comum, simplesmente tocar fogo, foi um ritual, um sacrifício para a platéia...

Vídeo do The Who: http://www.youtube.com/watch?v=i0XknwXqLDo
Vídeo do Jimi Hendrix: http://www.youtube.com/watch?v=gfwn0OerFL4

PS: No final do vídeo do The Who há algumas quebradas clássicas dele de guitarra, além da do próprio show, e notem também que o Keith fica jogando baquetas pra cima...

Jimi Plays Monterey (Lançado somente em 1973):
01. Killing Floor (5:55)
02. Foxy Lady (3:36)
03. Like A Rolling Stone (6:51)
04. Rock Me Baby (3:45)
05. Hey Joe (4:48)
06. Can You See My (3:11)
07. The Wind Cries Mary (3:39)
08. Purple Haze (4:20)
09. Wild Thing [Burning Guitar] (9:47)

Link: http://rapidshare.com/files/16832591/Jimi_Plays_Monterey.txt

Blind Faith - Blind Faith (1969)

Devido às brigas internas no Cream, entre Ginger Baker e Jack Bruce (Eric Clapton servindo sempre como mediador), o Cream acabou em 1968. Então, após o final da banda, Clapton começa a projetar junto com Steven Winwood (Ex-Traffic, e estava cansado das brigas internas por questões de composição e direitos autorais, o que causou o fim da banda em janeiro de 1969) uma banda (Quando o Cream acabou, as gravadoras tiveram problemas devido ao fato de terem agendado vários shows para eles, e uma delas, a Atlantic Records, só possuia uma banda no mesmo estilo do Cream, porém não era conhecida na época, Led Zeppelin). Pelo fato de ambos terem influências no R&B, eles decidem montar uma bada, e Eric decide chamar Ginger Baker, porém, com um certa relutância por parte de Steven. Para tocar baixo, eles contrataram Rick Grech, um talentoso baixista e ex-Family. Após algumas turnês pela Europa que sucederam muito bem, tiveram vários problemas na turnê pelos EUA. Então, analisando a situação da banda, a pouca empolgação(Clapton fazia questão de quem mais aparecesse fosse Winwood, enquanto tentava se deixar à margem), decidiram acabar no mesmo ano, com um único disco lançado.

Blind Faith - Blind Faith (1969):

01. Had To Cry (8:48)
02. Can't Find My Way Home (3:17)
03. Well... All Right (4:27)
04. Presence Of The Lord (4:48)
05. Sea Of Joy (5:24)
06. Do What You Like (15:17)

Link: http://rapidshare.com/files/16828846/Blind_Faith_-_Blind_Faith__1969_.txt

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

IMPORTANTE!!! LEIAM!!!



Para aqueles que querem baixar qualquer coisa do bog, e estranham que o link que diponibilizo é um documento de texto, é porque esse documento contém o link verdadeiro para você baixar o disco... Isso não passa de uma forma de driblar o rapidshare... Uma boa noite, bom carnaval e lembrem-se, se for beber, lembre-se que agora é lei: c... de bebum não tem dono...

Ah, e não se esqueçam... para ter um bom carnaval, coloque um discos de marchinhas, bem leve, com músicas como While My Guitar Gently Weeps, Minha Vida É O Rock N' Roll, Bohemian Rhapsody, Hey Joe, Like A Rolling Stone, Highway To Hell, Smoke On The Water, My Generation, Born To Be Wild, Ball And Chain, Crossroads, AloneAgainOr, Stairway To Heaven, Sultans Of Swing... e é claro, não poupe os ouvidos dos seus vizinhos. Ora, eles nunca pensaram nos seus quando colocam Ivete Sangalo pra tocar durante a madrugada inteira...

LONG LIVE ROCK, be it dead or alive...

Cream - Goodbye (1969)

Apesar da pouca duração, o Cream foi uma ponte para cada membro da banda, que os fez entrarem para a história, independentemente do que fizeram depois. Apesar da banda ter acabado em novembro de 1968, em 1969 decidiram lançar um album póstumo, com faixas ao vivos e inéditas, e uma delas, uma composição de Eric Clapton e George Harrison, fez grande sucesso, Badge. Após o fim da banda, Baker e Clapton voltaram a trabalhar juntos, no Blind Faith. Apesar de tudo, Baker e Bruce não conseguiram fazer o mesmo sucesso que Clapton após o final da banda, porém, continuaram trabalhando com rock, blues, jazz e música experimental.

Cream - Goodbye (1969):
01. I'm So Glad [Live] (9:09)
02. Politician [Live] (6:20)
03. Sitting On Top Of The World [Live] (5:01)
04. Badge (2:45)
05. Doing That Scrapyard Thing (3:14)
06. What A Bringdown (3:57)
07. Anyone For Tennis (2:36)

Link: http://rapidshare.com/files/16673645/Cream_-_Goodbye__1969_.txt

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Cream - Wheels Of Fire (1968):

Com o lançamento do álbum duplo Wheels Of Fire, o Cream se estabeleceu como uma das maiores bandas da época juntamente com The Beatles, The Rolling Stones, The Who e Jimi Hendrix Experience. A gravação desse disco foi mais trabalhosa do que a do disco anterior, principalmente por haver faixas ao vivo, das quais só Crossroads não passa da marca dos 10 minutos de duração. A magistral música White Room deu ao Cream outro hit de sucesso em terras americanas. Apesar de ter alçado grande fama, principalmente por suas apresentações ao vivo, o Cream acabou no final de 1968, o que chocou todos os fãs de rock da época.

Cream - Wheels Of Fire (1968):
CD1 - Studio:
01. White Room (5:20)
02. Sitting On TopOf The World (5:06)
03. Passing The Time (4:00)
04. As You Said (4:48)
05. Pressed Rat And Warthog (3:42)
06. Poitician (4:25)
07. Those Were The Days (2:58)
08. Born Under A Bad Sign (3:24)
09. Deserted Cities Of The Heart (3:45)
CD2 - Live at Fillmore:
01. Crossroads (4:13)
02. Spoonful (17:10)
03. Traintime (10:27)
04. Toad (16:55)

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Cream - Disraeli Gears (1967):

Considerado o melhor disco do Cream, Disraeli Gears contém além da já esperada fusão entre Rock e Blues, um toque de psicodelia que rondava a época. Além dessa mistura, outro atrativo desse disco são as letras profundas e os riffs magníficos de Eric Clapton. Além de alcançar o Top Five do mesmo ano de lançamento no Reino Unido, fez um grande sucesso nos EUA com o hit Sunshine Of Your Love, um dos grandes riffs de Hard Rock dos anos 60.

Cream - Disraeli Gears (1967):
01. Strange Brew (2:50)
02. Sunshine Of Your Love (4:13)
03. World Of Pain (3:06)
04. Dance The Night Away (3:37)
05. Blue Condition (3:33)
06. Tales Of Brave Ulysses (2:50)
07. Swlabr (2:34)08. We're Going Wrong (3:30)
09. Outside Woman Blues (2:28)
10. Take It Back (3:08)
11. Mother's Lament (1:48)

Link: http://rapidshare.com/files/16672059/Cream_-_Disraeli_Gears__1967_.txt

Cream - Fresh Cream (1966):

Apesar de sua pouca duração, menos de 3 anos, o Cream exerceu enorme influência nas bandas de rock posteriores. Foi a primeira banda com a formação Power Trio (Três componentes: Um no baixo, um na bateria e um na guitarra) e misturou elementos do rock e do blues. Formada pelo ex guitarrista das bandas The Yardbirds e John Mayall's Bluesbreakers Eric Clapton, por um dos maiores bateristas de todos os tempos, Ginger Baker, e pelo baixista e vocalista, ex-Manfred Mann, Jack Bruce. Por serem três músicos com influências no Rock/R&B/Blues, a liberdade para fazer solos correu solta na banda (pricipalmente para Eric Clapton, enquanto Bruce fazia a base), e às vezes se encaixando nos moldes do jazz. O principal compositor da banda era o baixista, e às vezes contando com ajuda externa de Peter Brown. O principal obejtivo desse primeiro disco deles era eletrificar e amplificar o blues e acabaram por alcançar o Top Ten Inglês no início de 1967.

Cream - Fresh Cream (1966):
01. I Feel Free (2:52)
02. N.S.U (2:44)
03. Dreaming (4:21)
04. Sweet Wine (1:59)
05. Spoonful (3:18)
06. Cat's Squirrel (6:31)
07. Four Until Late (3:05)
08. Rollin' And Tumblin' (2:08)
09. I'm So Glad (4:43)
10. Toad (3:59)
11. I Feel Fine (5:10)

Link: http://rapidshare.com/files/16671584/Cream_-_Fresh_Cream__1966_.txt

Uma amostra do que vem por aí...


Love - Forever Changes (1967)

Após alguns conflitos na banda, a gravadora Elektra decidiu propôr a gravação de um terceiro disco. A banda então começou a trabalhar num dos melhores albuns de todos os tempos, Forever Changes, um disco maravilhoso, com arranjos instrumentais muito bem elaborados e composições maravilhosas, destaque para AloneAgainOr e A House Is Not A Motel. Apesar da crítica ter adorado (e não é sem razão como em inúmeros casos) o disco não fez muito sucesso no quesito vendas nos EUa, em compensação teve sucesso no Reino Unido. Em 2003 foi lançado um disco comemorativo da turnê do Forever Changes, The Forever Changes Concert. Aguardem.

Love - Forever Changes (1967):
01. Alone Again Or (3:17)
02. A House Is Not A Motel (3:32)
03. AndMoreAgain (3:22)
04. The Daily Planet (3:31)
05. Old Man (3:02)
06. The Red Telephone (4:46)
07. Maybe The People Would Be The Times Or Between Clark And Hilldale (3:34)
08. Live And Let Live (5:28)
09. The Good Humor Man He Sees Everything Like This (3:08)
10. Bummer In The Summer (2:24)
11. You Set The Scene (6:50)
Extras:
12. Hummingbirds (Demo Version) (2:44)
13. Wonder People (I Do Wonder) (Out Take) (3:38)
14. Alone Again Or (Alternate Mix) (2:56)
15. You Set The Scene (Alternate Mix) (7:02)
16. Your Mind And We Belong Together (Tracking Sessions Highlights) (8:17)
17. Your Mind And We Belong Together (Bonus Track (4:28)
18. Laughing Stock (Bonus Track) (2:32)

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Love - Da Capo (1967)

Em seu segundo disco, Love consegue seu único sucesso que entra no top 40, Seven & Seven Is (regravado pelo Rush em 2004 no disco Feedback, um ótmio disco por sinal). O lado A desse disco contém músicas que mesclam a psicodelia dos 60, guitarras espanholas e uma base inspirada no jazz. No lado B uma única faixa ocupa-o todo, um jam de 19 minutos. Esse disco, que disponibilizo graças ao pessoal da comunidade Beatles Brasil(eu tenho esse, mas não tão completo quanto o que postaram lá), é dividido em duas partes, uma mono, e outra com mixagem em stereo, além de uma faixa de bônus. Espero que gostem, pode não ser tão bom quanto o seguinte, mas vale a pena escutar uma das bandas que combateram a invasão britânica nos EUA, e mostraram que eles ainda conservavam o rock.

Love - Da Capo ( 1967 )
1. Stephanie Knows Who (mono mix) (A. Lee, 2:38)
2. Orange Skies (mono mix) (B. MacLean, 2:54)
3. ¡Que Vida! (mono mix) (A. Lee, 3:43)
4. Seven & Seven Is (mono mix) (A. Lee, 2:26)
5. The Castle (mono mix) (A. Lee, 3:05)
6. She Comes in Colors (mono mix) (A. Lee, 2:47)
7. Revelation (mono mix) (A. Lee/B. MacLean/J. Echols/K. Forssi, 19:02)
8. Stephanie Knows Who (stereo mix) (A. Lee, 2:34)
9. Orange Skies (stereo mix) (B. MacLean, 2:53)
10. ¡Que Vida! (stereo mix) (A. Lee, 3:43)
11. Seven & Seven Is (stereo mix) (A. Lee, 2:19)
12. The Castle (stereo mix) (A. Lee, 3:03)
13. She Comes in Colors (stereo mix) (A. Lee, 2:48)
14. Revelation (stereo mix) (A. Lee/B. MacLean/J. Echols/K. Forssi, 19:04)
15. Seven & Seven Is (*) (A. Lee, 3:13)

Link: http://rapidshare.com/files/16660998/Love_-_Da_Capo__1967_.txt

Love - Love (1966)

Love, uma das melhores bandas folk-rock/psicodélicas da costa Oeste dos EUA, tem como influência o folk-rock do The Byrds, o hard-rock dos Stones, e um pouco de blues, jazz, flamenco e até uma pitada de música clássica. Liderados pelo gênio/compositor Arthur Lee, que faleceu ano passado, uma das figuras mais talentosas e enigmáticas dos anos 60. Formada por Arthur Lee, Brian MacLean, J. Echols e K. Forssi, debutaram com o disco auto-intitulado em 1966, lançando nas paradas uma composição de Bacharach/David, My Little Red Book. Um dos destaques tambémd esse disco é a versão de Hey Joe, principalmente no baixo. A letra possui certas alterações, tal como fez Johnny Rivers.
Love - Love (1966)01. My Little Red Book (2:33)
02. Can't Explain (2:41)
03. A Message To A Pretty (3:14)
04. My Flash On You (2:09)
05. Softly To Me (2:58)
06. No Matter What You Do (2:48)
07. Emotions (1:59)
08. You'll Be Following
09. Gazing (2:43)
10. Hey Joe (2:41)
11. Signed D.C. (2:47)
12. Collored Balls Falling (1:56)
13. Mushrow Clouds (2:26)
14. And More (2:56)

Link: http://rapidshare.com/files/16656471/Love_-_Love__1966_.txt

Alguns vídeos...

Eu não sei porque ele não foi eleito, com uma campanha dessa: Bem, dê uma olhada nas pessoas que foram presidente dos EUA nesses últimos anos...Eu poderia ser pior?... e é por isso que eu lhes mostro agora o cara que deveria ter sido presidente dos EUa, o cara cuja filha se chama "Estação Lunar", ele Mr Frank Zappa.
Se me perguntarem o que eu acho dos solos de guitarra do Deep Purple com o Ritchie ou com o Morse, eu lhe respondo o seguinte: Nenhum dos dois era o verdadeiro solista daquela banda. Essa pessoa era nada mais nada menos do que o bigodudo do John Lord. Vejam ele em início de carreira no Deep Purple, ele batucando no órgão... e o pior é que ficou legal... Apesar da música ser boa, eles num tinham muito senso de ridículo pra vestimentas não, vejam por exemplo a roupa do Rod Evans(vocalista) e os cabelos deles que mais parecem aqueles do Lego, que você tira e coloca à vontade.

George Harrison sempre foi fascinado por corridas, principalmente a Fórmula 1. E dentre os pilotos ele tinha um amigo, que passou por alguns problemas de saúde devido a um acidente. Quando eles se encontram eles costumam tomar algumas "caipirinos". Seu nome é Emerson Fitti...poldi. Bem, pra entender, vejam o vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=L2H7SHmHsts

PS: Emmo é apelido carinhoso entre eles, naquela época não havia esses casos de patologia mental que se vê hoje por aí...

Para aqueles que acham que axé é só música sem qualidade instrumental, que quem faz esse tipo de música é um cara que só absorveu cultura de massa e repassa isso? Bem, esse vídeo prova que uma das "maiores" bandas de axé do mundo e talvez do Brasil conhece outros estilos musicais e tenta ampliar seus limites. Vejam aqui, É o Tchan tocando I Got You By The Balls do AC/DC.

http://www.youtube.com/watch?v=8Ae_mzVtj54

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

The Third Bardo - The Third Bardo (1967)

The Third Bardo, uma banda que só fez um disco, e nesse único disco autointitulado há o clássico I'm Five Years Ahead Of My Time, quem nunca escutou escute, vale a pena. Eles realmente estiveram à frente do seu tempo.

The Third Bardo - The Third Bardo (1967 - O ano da psicodelia) - 320Kbps/23mb.
01. I'm Five Years Ahead Of My Time (1:57)
02. Rainbow Life (2:34)
03. Down Of Tomorrow (1:53)
04. Lose Your Mind (2:13)

05. Rainbow Life (Alternate Take)(2:22)
06. I Can Understand Your Problem (1:50)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Audience - House On The Hill (1971)

Banda formada pelo guitarrista/vocalista Howard Werth, pelo saxofonista Keith Gemmell, pelo baixista Trevor Williams, e o percussionista Tony Connor. Por usar violão e saxofone, a banda Audience se diferenciou dos seus contemporâneos e estrearam em 1969 com o LP Audience. Apesar do fracasso do disco, com ajuda do produtor Gus Dudgeon, eles gravaram em 1970 o disco Friend's Friend's Friend. Mas só em 1971 é que eles fariam sucesso com a música Indian Summer, do disco House On The Hill, e assim foram contratados para serem a banda de abertura dos shows do The Faces numa turnê pelos EUA. Após o disco do ano seguinte, Lunch, Gemmel sai da banda e mesmo após contratarem o saxofonista Patrick Neubergh e o tecladista Nick Judd, a banda acaba.

Audience - House On The Hill (1971):
01. Jackdaw (7:31)
02. You're Not Smiling (5:22)
03. I Had A Dream (4:19)
04. Raviole (3:41)
05. Nancy (4:16)
06. Eye To Eye (2:33)
07. I Put A Spell On You (4:10)
08. The House On The Hill (7:29)
09. Indian Summer (3:17)
Link: http://rapidshare.com/files/16361079/audience.txt

Deep Purple

A banda começou no final da década de 60, mais precisamente em 68. Na época, tocavam com outro nome: Roundabound. Rod Evans era o vocalista da formação original, juntamente com Ritchie Blackmore na guitarra, Nick Simper no baixo, Ian Paice na bateria e Jon Lord no teclado. Foi Blackmore que sugeriu o nome Deep Purple, lembrando de uma música que sua avó gostava muito. Depois de 3 álbuns em dois anos, a primeira mudança: saem Evans e Simper e entram Ian Gillan e Roger Glover em seus lugares. Foi o segundo álbum dessa nova formação, "Deep Purple in Rock" (1970), que levou a banda às paradas com clássicos como "Black Night" e "Child in Time" (quem não conhece essas, não é?). Essa é também a mais clássica formação da banda. Em 1971 o Deep Purple confirmou seu lugar no mundo do rock com o ótimo "Fireball". Na sequência veio "Machine Head" (1972) que é até hoje um dos melhores da banda (top 10 nas estantes dos fãs de rock). É neste álbum que estão "Smoke On The Water" e "Highway Star". Pouco antes da turnê de "Who Do We Think We Are" (1973), a banda sofreu outra mudança, a saída de Gillan e Glover. O vocalista o Free, Paul Rodgers, assumiu o microfone sendo logo substituído por David Coverdale. Glenn Hughes entrou no lugar de Glover. No ano seguinte é lançado "Burn" e para a tristeza de muitos, Blackmore deixa a banda. O motivo: desentendimentos com Coverdale. Tommy Bolin, guitarrista que substituiu Blackmore em 1974, faleceu dois anos mais tarde em virtude de uma overdose de heroína. Por esse e outros motivos, a banda acabou. Coverdale seguiu com o Whitesnake (com álbum lançado neste mesmo ano) Paice e o bigodudo, Jon Lord, juntaram-se a ele em 78. Roger Glover juntou-se a Blackmore, no Rainbow. A volta do Deep Purple só aconteceu anos depois, em 1984, com uma das melhores formações: Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice. Neste ano, lançam "Perfect Strangers", que soou mais comercial e 'bonitinho' que o velho Deep Purple, desagradando muitos. Mais 3 anos se passam e os fãs esperam pelo próximo álbum. É aí que a coisa desanda: Ian Gillan sai da banda sendo substituído por Joe Lynn Turner (que havia tocado no Rainbow com Blackmore). A banda realizou grandes turnês, lançou 2 ótimos álbuns, mas francamente, Joe Lynn Turner é difícil de encarar. Graças à Deus e às rezas dos fãs, em 1992 Gillan volta à banda. Dois anos depois lançam um álbum ao vivo "Come Hell or High Water", com as melhores músicas, uma alegria para fãs ou não. Infelizmente, Blackmore, que já tinha rusgas antigas com o vocalista resolveu pular fora. Joe Satriani participou da turnê seguinte e mais tarde, Steve Morse assumiu as 6 cordas. Com o esse novo line-up, gravaram “Perpendicular”, em 1996 e “Abandon”, em 1998, dois trabalhos que mantiveram intactas as características que fizeram do Deep Purple uma das bandas mais importantes de todos os tempos.Em 2003, veio o inédito "Bananas" e, com ele, uma nova turnê mundial, agora com Don Airey nos teclados. Eles passaram pelo Brasil novamente, onde fecharam o festival Kaiser Music ao lado do The Hellacopters e do Sepultura. O baterista Ian Paice ainda fez alguns workshops pelo país.No ano de 2004 comemorando os 30 anos do lançamento do disco “Burn”, o Deep Purple colocou nas lojas uma edição especial do álbum, que além das faixas originais conta com a música “Coronárias Redig” e remixes de “Mistreated”, “Burn”, “You Foll No One” e “Sail Away”.É comum que bandas consagradas ganhem um livro contando a trajetória da carreira e com o Deep Purple a história não foi diferente. Em 2004 o grupo ganhou a biografia “Smoke On The Water: The Deep Purple Story”, escrita por Dave Thompson. A obra traz também entrevistas com os membros da banda e curiosidades. O último CD Lançado foi Rupture Of The Deep, em 2005. (Fonte: Rockonline, com alterações) 1968 - Shades of Deep Purple (192Kbps - 87,3Mb):
01. And The Adress (4:39)
02. Hush (4:25)
03. One More Rainy Day (3:40)
04. Prelude: a)Happiness b)I'm So Glad (7:19)
05. Mandrake Root (6:10)
06. Help (6:01)
07. Love Help Me (3:49)
08. Hey Joe (7:34)
Extras:
09. Shadows (Album Out Take) (3:39)
10. Love Help Me (Instrumental Version) (3:30)
11. Help (Alternate Take) (5:24)
12. Hey Joe (BBC Top Gear Session 14/01/1969)
13. Hush (Live USA TV 1969)
1969 - Concert For Group And Orchestra (160 Kbps - 89,7Mb):
01. Wring That Neck (12:51)
02. Child In Time (12:27)
03. First Movement: Moderato-Allegro (19:06)
04. Second Moviment: Andante (19:01)
05. Third Movement: Vivace-Presto (15:24)

1969 - Deep Purple (192 Kbps - 81,1Mb):
01. Chasing Shadows (5:35)
02. Blind (5:26)
03. Lalena (5:06)
04. Fault Line (1:46)
05. The Painter (3:52)
06. Why Didn't Rosemary (5:04)
07. Bird Has Flown (5:36)
08. April (12:10)
Extras:
09. The Bird Has Flown (Alternate A Side Version) (2:55)
10. Emmaretta (Studio B Side) (3:01)
11. Emmaretta (BBC Top Gear Session 16/01/1969) (3:10)
12. Lalena (BBC Radio Session 24/06/1969) (3:34)
13. The Painter (BBC Radio Session 24/06/1969) (2:18)

1969 - The Book Of Taliesyn (192 Kbps - 88,4Mb):
01. Listen, Learn, Read On (4:05)
02. Wring That Neck (5:14)
03. Kentucky Woman (4:45)
04. a) Exposition / b) We Can Work It Out (7:08)
05. Shield (6:06)
06. Anthem (6:32)
07. River Deep, Mountain High (10:13)
Extras:
08. Oh No No No (Studio Out Take) (4:25)
09. It's All Over (BBC Top Gear Session 14/01/1969) (4:14)
10. Hey Bop Are Re Bop (BBC Top Gear Session 14/01/1969) (3:32)
11. Wring That Neck (BBC Top Gear Session 14/01/1969) (4:43)
12. Playground (Remixed Instrumental Studio Out Take 18/08/1969) (4:29)

MODismo


O século XX, apelidado pelo pensador alexandrino Eric Hobsbawm como a Era dos Extremos, entre guerras colossais e avanços científicos benéficos e ao mesmo tempo catastróficos, reservou um lugar especialíssimo para a juventude.
Pela primeira vez na história, uma fatia da população mundial se fazia diferenciar não pelas características econômicas, sociais, geográficas, raciais ou políticas, mas sim pela faixa etária. A partir da segunda metade do século, impulsionada por uma novíssima forma de música e comportamento, a juventude tomou o poder!!
Como a História gosta (e precisa) de nomes e datas, quem inaugurou oficialmente essa nova era, em 12 de abril de 1954, foi Bill Halley e seus Cometas, com Rock Around The Clock, música que, posteriormente associada ao filme Blackboard Jungle (lançado no Brasil como Sementes da Violência), chocou violentamente a conservadora, religiosa e ainda muito racista, sociedade estadunidense.
A industria fonográfica de então, numa tentativa de embranquecer o tal ritmo negro, vê no garoto Elvis Presley sua mais viável oportunidade. Mas, apesar do sucesso branco de Elvis (ou talvez impulsionados por ele), novos meteoros negros riscavam o céu de tio Sam: Little Richards, Chuck Berry, e até James Brown, entre tantos outros, galgavam lugares respeitáveis nas paradas de sucesso.
Contudo, com a ida de Elvis para o exército e a conseqüente "saturação" desse novo gênero que já não dava sinais de longevidade, o rock viveu um grande hiato entre 1959 e 1963. Os grandes ídolos de outrora agora enveredavam pelo caminho mais lucrativo da country music e das baladas açucaradas. A morte do rock era anunciada pela primeira vez.
Se nos EUA o rock havia morrido, o velho mundo, representado pela austera sociedade inglesa, indicava que seria o berço de seu glorioso renascimento.
God Bless The United Kingdom!
Não se sabe ao certo o porquê, mas é certo que os jovens do reino unido se preocupavam em associar suas preferências musicais ao modo de se vestir mais do que em qualquer outra parte do planeta, e isso, somado a uma série de fatores sociais, os dividiu em tribos urbanas rivais que se odiavam.
O mais forte expoente dentre todos esses grupos foi apelidado pela imprensa local como Moderns, ou simplesmente Mods. Para se compreender universalmente o surgimento do movimento Mod, é preciso entender várias das transformações ocorridas no início do século XX.
Less Is More!
O Modernismo, desencadeado por nomes como Pablo Picasso e sua tela Les Demoiselles D’Avignon tida como a inauguração simultânea do cubismo e da arte moderna, influenciado pelas construções do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright e pelo movimento Art Nouveau, pode ser considerado como ponto de partida do que viria a ser conhecido, mais tarde, como movimento Mod.
A abstração, uma das principais características da arte do século XX, somada a idéia de simplificação formal (‘Less Is More’), moldaram no inconsciente artístico de então a negação do realismo obrigatório a que estavam atreladas todas as escolas anteriores, criando espaços para as mais subjetivas invenções.
Dentro desse contexto, foi declarado o Manifesto Futurista, por Marinetti, que conclamava a uma arte mais móvel, agressiva e urbana; "a beleza da velocidade".
No pós-guerra, os ideais modernos ganharam muita força, a cultura do jazz fervilhava ao som das big bands, os anos quarenta rebolavam as notas do swing e desfilavam as vistosas ‘zoot suits’, ternos folgados que permitiam grande liberdade de movimentos.
Porém, com esse sopro de mudanças o jazz moderno ganhava terreno, com Miles Davis, Gil Evans e tantos outros, e isso acabou significando o rompimento com a tradição ‘hot’ entretenedora do jazz, acompanhado por uma mudança de visual; ternos mais sóbrios substituíram as largas ‘zoot suits’.
O bebop era bastante consumido na Itália, e o design de moda se inspirava diretamente no visual dos músicos. Surgira ainda a necessidade da criação de um meio de transporte que acompanhasse todas essas mudanças, comportamentais e estéticas; Apareciam as primeiras ‘Scooters’, motonetas produzidas principalmente pelas companhias Piaggio-Vespa e Lambretta.
Nos últimos suspiros da década de 50, os jovens ingleses já absorviam todo esse universo comportamental: eram consumidores ávidos do ‘modern jazz’ estadunidense (além do ska, soul, rocksteady etc.) e se vestiam como seus músicos (conseguiam seus bem cortados ternos, ocasionalmente, nas lixeiras da famosa Carnaby street).
Adoravam filmes Nouvelle Vague (New Wave), pilotavam ‘scooters’ italianas e cortavam os cabelos ao estilo francês. Incrivelmente tudo sustentado com o salário de office-boy!
Eram, em sua maioria, membros da juventude judaica que habitava os bairros da classe média baixa londrina, onde conviviam com os recém chegados imigrantes jamaicanos que ajudavam a lotar os clubes de bebop e os coffe-bars. Não tardou para a imprensa rotulá-los como ‘Moderns’. A partir daí, a oralidade fez o seu papel e o neologismo ‘Mod’ se popularizou.
Aliás o termo ‘Mod’ apareceu pela primeira vez no ensaio Today There Are No Gentlemen, em 1962 num diário londrino. O livro (e depois filme) Absolute Beginners de Colin Maclness, retrata bem essa fase de explosão do movimento, através do estereotípico personagem The Dean.
Complementando o ideário do ‘Less is More’, o fardamento Mod cultuava as camisas Fred Perry, botas Clark Desert, calças Levi’s, além das famosas camisetas com o símbolo da Royal Air Force (círculos concêntricos, vermelhos, brancos e azuis), conseguidas através das novíssimas técnicas de serigrafia.
E para completar o uniforme modelo, era preciso ostentar uma das famosas parkas militares, que nos fins dos anos 50 eram usadas somente para proteger as roupas caras da poeira e chuva. Porém, rapidamente este ítem se transformou em adereço obrigatório.
A trilha sonora oficial de então, era a música soul de selos estadunidenses como a famosa Motown, a Tamla, ou ainda a Stax. A combinação de elementos do soul americano com as melodias calcadas na guitarra rock das redondezas definiria a estética sonora predominante nesse período. The Who, Small Face, Kinks, além de muitos outros nomes Europa afora, abraçaram com potência a nova onda.
Estamos em 1964!
Mas os Mods não estavam sozinhos, os Rockers (seus arquiinimigos) e os Teddy Boys (primeiros jovens trabalhadores ingleses a se vestirem como aristocratas) estavam a espreita! Vários dos encontros entre gangues rivais acabavam em pancadaria generalizada! Tudo isso potencializado a mil, pelo consumo demasiado de anfetaminas (adotada como droga oficial do movimento).
O antagonismo entre Mods e Rockers era óbvio: os Rockers eram o oposto frontal daquilo que era cultuado pelos modernos da época; adoravam jaquetas de couro preto adornadas com broches e correntes, ostentavam vistosos topetes, se devotavam ao rock cinquentista dos EUA (considerado ultrapassado pelos nossos amigos) e seguiam o espírito de liberdade do motoqueiro norte-americano, desprezando as benesses do trabalho duro.
A radicalização histórica dessas diferenças ocorreu no dia 18 de maio de 64, no bairro londrino de Brighton, quando centenas de Mods e Rockers se enfrentaram com selvageria pelas suas ruas e praias. Este evento foi muito bem retratado no filme Quadrophenia de Franc Roddam.
Mod de dizer...
Apesar da proximidade do movimento Mod com o universo negro, (dividiam os mesmos bairros e até então compartilhavam muitas preferências musicais), o aparecimento do reggae e seus lamentos "melanínicos" de retorno à África e exaltação à negritude, fizeram com que essa identificação diminuísse gradualmente, já que os jovens britânicos (por mais boa vontade que tivessem) não conseguiam se ver em tais manifestos musicais.
Assim, perdendo seus principais aliados, e concorrendo com o psicodelismo, a nova linguagem oficial do florescente movimento Hippie, o movimento Mod degringolou-se, e os poucos resistentes foram rebatizados como Hard-Mods, e depois Skinheads (não confundir com movimentos neonazistas que se apropriaram, posteriormente, da alcunha).
O movimento Mod estava enterrado!
Nos anos 70 houve um revival na Inglaterra (logicamente não com a mesma intensidade dos "sixties"), capitaneado por bandas como a legendária The Jam de Paul Weller, ou ainda The Lambrettas, Vapors e Purple Hearts, lançadas por pequenos selos como Castle, Detours (nome da banda de Pete Towshend, antes de ser batizada como The Who), Big Beat e One Way Records.
No Brasil o movimento teve poucos ecos, mas podemos citar – ainda nos anos 60 – a banda Som Beat, que chegou a gravar My Generation do Who. Outros possíveis pontos de contato foram o "pequeno príncipe" Ronnie Von e a banda The Beatniks.
Porém, o maior representante Mod nacional, despontou mesmo foi na década de 80: a banda paulistana Ira!, que em seu disco de estréia Mudança de Comportamento de 1985, presenteou os brasileiros com o hino Mod tupiniquim Ninguém Entende Um Mod.
Nos anos 90 e 00 também temos representantes fortes, como os curitibanos do Relespública, Faichecleres e Tarja Preta, os paulistanos The Charts e Momento 68 (este menos Mod e mais psicodélico), os sul-riograndenses Plato Dvorak (das bandas Père Lachaise e Locecraft) e Cachorro Grande, além do também gaúcho Júpiter Maçã (A Sétima Efervescência), que apesar de afundado na psicodelia mantém certas características Mod.

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre os Mods assista ao filme Quadrophenia do The Who, que trata sobre a briga de duas gangs, uma mod e outra rocker. Ou então dê uma olhada nessa revista sobre a cultura Mod e um pouco de pop art (A capa é a que estão no início do tópico).


Bandas Mods:
The Who


The Jam
Small Faces

Rock Balboa N' Roll, um Knock Out no mau-gosto.


E agora, para começar, na melhor do que os trailers da dupla trilogia (2 x 3 = 6) sobre Rocky Balboa. Isso lembra as noites de domingo após o Fantástico quando tinha boxe e que não podia assistir porque era muito tarde e no dia seguinte teria aula segundo um grande sábio... E para relembrar isso, nada melhor do que os trailers da hexalogia(creio que seja assim, se não for podem me chamar de Guimarães Rosa Júnior).
E agora a trilha sonora do primeiro filme e uma seleção dos 5 primeiros:
01. Gonna Fly Now
02. Philadelphia Morning
03. Going The Distance
04. Reflections
05. Marine's Hymn Yankee Doodle
06. Take You Back
07. First Date
08. You Take My Heart Away
09. Fanfare For Rocky
10. Butkus
11. Alone In The Ring
12. The Final Bell
13. Rocky's Reward
Bill Conti - 2006 - Rocky Balboa - The Best of Rocky:
1. Bill Conti - Gonna Fly Now (Theme From Rocky) 3:18
2. Survivor - Eye Of The Tiger 3:58
3. Bill Conti - Going The Distance 2:46
4. James Brown - Living In America 4:44
5. Bill Conti - Redemption (Theme From Rocky II) 2:40
6. Bill Conti - Fanfare For Rocky 2:55
7. Survivor - Burning Heart 3:50
8. Bill Conti - Conquest 4:42
9. Bill Conti - Adrian 1:47
10. Robert Tepper - No Easy Way Out 4:38
11. Bill Conti - Rocky's Reward 2:05
12. Bill Conti - Alone In The Ring 1:26
13. John Cafferty - Heart's On Fire 4:12
14. Bill Conti - Can't Stop The Fire 3:20
15. Bill Conti - Mickey 4:37
16. Bill Conti - Overture 8:50
17. Three 6 Mafia - It's A Fight 3:07
18. Bill Conti - Gonna Fly Now (John X Remix) 3:07